quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Miss you, my angel G.

Isso é besteira. Essas amizades que fazem parte do sempre, são inúteis. Eu realmente to preocupada com o agora. E eu tenho você. Eu sempre tive você, olhando por mim. Mas é cruel a forma que você se foi. Isso de despedidas, de saudade, de sentimento. Eu já te disse, que odeio sentir. Porque eu sou intensa, sou efusiva. Quando é pra sentir, eu sinto mesmo. E eu sinto saudade do seu sorriso, do seu olhar me acompanhando. Da forma que nossas mãos se tocavam. As coisas do seu lado eram sempre tão perfeitas. Eu perdia as noites falando de bobagens, ou simplesmente não falava nada. E no outro dia, me sentia nova, como se tivesse tirado um grande peso das minhas costas. Eu me sinto leve com você, anjo. Aquela sensação, de que você me levava pra tocar as estrelas e mostrar que o mundo era imensamente maior que meus problemas. Do seu lado eu era mais feliz e mais humana, e tudo caminhava bem. Nós não precisávamos de mais ninguém no mundo, e nosso sentimento curava a dor dos outros. Tudo era tão mais colorido e perfeito com você aqui. E nós não prometemos nada. Tudo isso que brilhou, nao tinha compromisso algum. Nós simplesmente éramos felizes, e não precisávamos de um sempre. Tudo aquilo que julgamos ter um tempo indeterminado, é sempre um tempo inferior ao que supomos. Então não rotulamos o nosso prazo de validade. Mas como vale esse sentimento que ta aqui dentro. Como dói não te ter nesses dias frios. Eu precisava tanto do seu abraço... Você nunca me questionou do porque eu sempre te abraçava por minutos, e não falava nenhuma palavra. Você simplesmente sabia que eu precisava dos seus braços e do seu perfume. Você sabia que aquilo confortava e me dava a sensação de que nem tudo estava perdido. Eu ainda tinha você, e isso era quase tudo que eu precisava. O resto era detalhe. O resto ainda é detalhe. Eu ainda só preciso de você pra seguir isso em paz, e seguir bem. Volta, meu bem, volta ? 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Óbvio.

Obviamente dói. Você vê, você sente, você sabe ler. Você sabe o meu dom de transformar tudo aquilo que arde na minha pele em doces palavras. Mas não era pra se preocupar tanto. Esses textos não tem o seu nome, não condizem com nossas histórias, com as datas... E você deduz. Você acredita que foram feitos pra você. E eu não me importo, sabe? Você pode deduzir o que quiser. Achar o quanto achar necessário, supor na mesma intensidade da sua intuição. Eu sei que isso não vai fazer diferença alguma. Nada, nenhum sentimento muda nossa historia, nossos machucados. O tempo passou muito rápido pra nós, e nunca mais vai estar ao nosso favor. E eu vivo muito bem com o relógio, com os dias no calendário. O tempo agora, está a meu favor. Mas você continua lendo tudo isso, e achando que é pra você. Você acredita que cada dor escrita aqui, deve doer em voce também. Mas não esqueça de um detalhe: Eu sou exagerada. Dramática. Aumento tudo. Pioro tudo. É claro que eu vivo bem. Que eu sorrio. Que eu saio. Que fico de porre. Que eu durmo na casa das minhas amigas. Que eu falo mal das outras garotas. Que eu estudo. Que eu sou independente. Que eu durmo com outros caras. É óbvio que eu sou feliz, e não invejo nenhum corpo do IML. E é fato que eu vou viver sem você, e vou viver muito bem. E sabe o que é mais óbvio ainda? Que por mais que viver sem você doa, eu nunca disse o tamanho dessa dor e nem vou dizer. É que é muito bom ter você aqui lendo cada palavra e se sentindo em cada parágrafo. Se eu te contar o nome das pessoas que me inspiraram até aqui, você nunca mais volta, por que de todos... Essa é a primeira vez que eu decidi escrever de você. E olha que esse texto ficou meio pobre, meio sem sentido e eu meio que não gostei. Sempre meios, sempre metades, sempre quase. 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sabe aquele cubo mágico que você me deu? Lembra? Pois é, depois de meses fuçando naquela porcaria, ontem de noite, sem explicações, eu consegui. Ele ta aqui, na minha frente, e todos os cubinhos brancos estão juntinhos, assim como o vermelho, o verde... Eu solucionei o problema do cubinho, e automaticamente, o meu. Não sei como, no último estalo do cubinho, quando a última peçinha branca se encaixou, saiu uma coisa aqui de dentro. Um carma, uma alma, sei lá o que era, mas eu só sei que ela foi embora. Aquela angústia, e aquela vontade de chorar, sabe? Não, você não sabe, mas eu sentia isso. Ela foi embora junto com as confusões do cubo. Eu me lembro bem no dia que você o entregou pra mim. Era agosto, bem no começo do mês. E ele tava prontinho, não tinha nada de errado com o cubo, além do fato dele estar perfeito. E você riu muito quando eu começei a desorganizar tudo. Porque era uma característica nossa: somos complicados. Nós não gostamos das coisas em seu devido lugar. As coisas precisam estar um pouco fora de ordem pra gente se sentir aliviado. E foi assim que eu fiquei, depois de acabar com a harmonia das cores do cubo. E eu o guardei. Mas desde o dia que você foi embora que eu fuço essas caixas pra resolver o problema do cubo. Porque o cubo agora, representava toda a nossa confusão. Todas as coisas que eu não disse, todas as coisas que você não sentiu, todas as conversas que não tivemos e todas as coisas que ficaram no ar. E era por isso que eu ainda sentia essa mágoa. Porque nós não tínhamos terminado ainda. Eu sentia toda essa confusão, todas essas dúvidas, e todas essas dores  que nós tanto ignoramos. E o cubo ficou por todo esse tempo confuso e guardado. Ninguém podia resolver o problema, porque nós o escondemos, nós acreditamos que o tempo iria nos ajudar a esquecer do cubo. Pois é, nós esquecemos, mas ele continuou doendo aqui dentro. Até que eu o achei, e doeu muito mais. Mas eu sabia que se resolvesse o problema do cubo, você iria embora, porque não existe mais nada em comum entre nós, além desse brinquedo. Pois é, e foi no último estalo, na última peçinha branca se encontrando com as outras oito, que você foi embora, junto com essa dor, essa mágoa e essa angústia. E esse cubo vai ficar emcima do meu criado-mudo. Porque eu não vou me esquecer dele, não vou me esquecer de você, e não vou me esquecer da dor que vocês me causaram. Ele vai ficar aqui, pra nunca mais complicar, pra fazer com que você nunca mais volte. 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tô indo.

Eu achava que minha cidade era grande. Que eu só podia amar. Que as pessoas que estão comigo hoje, estarão para todo o sempre. Pois é. Esses bairros se tornaram muito pequenos, esse amor ficou muito grande e o pra sempre ficou muito vago. Tem tanta coisa pra ver, pra viver, pra sentir, pra experimentar e pra conhecer. Tem tanto lugar que eu não fui, que eu não me cansei. E sabe de uma coisa? Nem tudo é amor. É claro que eu amo ! Mas isso não é tudo. Eu aprendi o verdadeiro significado de felicidade. Felicidade e paz. Porque a felicidade é estar em paz com você mesma. E estar em paz, é ser feliz e fazer feliz todos que ama. E eu perdi muito tempo da minha vida pra poder concluir isso. Imagina, quinze anos pensando em castelos, príncipes e cavalos brancos. Foi muita perda de tempo, eu sei. Mas eu desconheço o caminho que vou seguir agora, e é isso que me impulsiona cada vez mais: eu vou experimentar pela primeira vez todos os sentimentos que o mundo pode me oferecer, todas as cores e os gostos, todos os sonhos e os desejos escondidos por aí. Eu vou conhecer o mundo, porque ele é muito maior do que os limites que eu invetei, muito melhor que do que o 'para sempre' que eu criei. E é claro que eu não vou me esquecer dos amigos de infância nem do meu primeiro amor. Eles marcaram pra entrar em minha vida, e deixaram cicatrizes na hora de ir embora. Mas eu aprendi a despedir, também. Porque eu vou embora, definitivamente, vou conhecer o mundo. Porque essa cidade é muito pequena, meus sentimentos são muito grandes e eu desconheço tudo que é pra sempre. 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Com tanta coisa boa pra fazer, eu quero é sofrer. Pô! Eu não vejo graça nesses casais felizes, nas piriguetes solteiras bêbadas, sorrindo sem motivo. Nem na santa virgem que gosta de ver filmes sábado a noite, sentindo uma felicidade intensa de ser auto-sustentável. Eu quero é sofrer. Eu quero chorar e ter uma sensação de luto. Eu quero pedir a Deus pra me tirar a vida. Mas você me faz feliz. Você sabe que eu nasci pra sofrer, que eu tenho vocação pra isso. Que eu treinei toda a minha vida pra fazer textos melancólicos, e você me faz bem, porra. Ai não dá, né ? Ele finge que vai me empurrar na piscina e depois me carrega. Fica horas hipnotizado em mim, me escutando falar do quanto eu vou ser rica. Depois ele passa a mão no meu rosto e aperta a minha bochecha, falando que eu sou o bebê dele. Bebê, porra nenhuma. Fala que eu sou uma vaca por não ser romântica, por não te colocar nos meus planos milionários. Me liga bêbado da festa pra mim escutar a voz da outra ? Sábado a noite você me liga, eu chego a fazer figa pra escutar a voz dela me perguntando se eu sou sua namorada. Mas é você, com voz de sono, pra falar que acabou de sonhar comigo, e me queria do seu lado agora. Você forçou a amizade cara. A amizade não. Você forçou com a minha vocação, com a minha alma mau amada e com meus discursos. Eu ia ser rica sofrendo, sabia ? Mas agora, como que eu vou fazer os textos ? Do cara que abria a porta do carro e me levava pra casa antes da meia-noite pra minha mãe não ficar preocupada ? Tem muita gente que só lê meus textos porque gosta de sofrer também. Mas eu não vou sofrer, se você me fizer feliz desse jeito. É foda, você fuder tudo assim. E por fim, você tem ex e não lembra o nome. Você tem ex, mas não fala dela. Não pensa nela. Não sofre por ela. Porra, como se não bastasse me fazer feliz e impedir o meu sofrimento, você é feliz e não sofre. Graças a Deus. Agora eu posso sofrer, porque eu sou feliz, e ser feliz me dá uma sensação de morte. Voltei a escrever e a ser rica. Graças a Deus. 

domingo, 10 de outubro de 2010

waiting to go.

Você vai embora todos os dias. Eu ainda te procuro, sussurro seu nome, te chamo, mas você vai. É triste, mas eu sei que é o que eu quero. Então eu durmo tranquila. E você sai do seu esconderijo pra me ver dormir. Alguns momentos você se sente tolo, porque acha que eu finjo dormir, gritando seu nome. Mas eu não me sinto confortável e viro, paro de falar. Você sabe que foi o seu nome que eu falei, não sabe ? E você ri, porque vê que eu estou bem. Que mesmo que seja meio torta, eu ando, meio ofegante, eu respiro. Mesmo que eu seja metade de tudo, eu ainda sou. Você não vai se surpreender se um dia me encontrar na rua, vinte quilos mais magra, de moletom e fumando. Eu não vou fazer isso. E você também não vai me encontrar mais gostosa e sexy, entrando no carro do meu novo namorado. Eu também não vou ser isso. Eu vou continuar sendo a menina dos olhos, a sua. Porque foi assim que você se apaixonou. E depois de ver que eu sou a mesma de antes, você vai rir alto, porque você só sabe rir assim. E eu vou acordar meio tonta, e vou te ver correndo pro seu esconderijo. E quando eu reparar que era você, vou levantar assustada. E eu vou acreditar que foi mais um sonho muito real, e que você foi embora mesmo. Você nunca vai. Você não vai embora, não vai me deixar em paz. Você precisa que alguém te ame pra sempre, você precisa desse conforto, o seu ego precisa disso. E todos os dias que eu me torno quase inteira com a sua ausência, você vai aparecer. Porque eu não posso ser inteira. Você precisa desse sofrimento pra se sentir bem. Eu eu vou sendo metades, até quando você quiser... 
Acabaram os textos antigos, então o blog vai entrar num ritmo normal, logo, mais lento =)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eu preciso.

Eu preciso dizer essas coisas antes que seja muito tarde, antes de ir embora, ou de te perder. É importante que você saiba, e mais ainda, que você entenda. A primeira, é que eu te amo, e automaticamente, quando amo, cuido. E quando não cuido, me sinto péssima, fracassada. Eu nunca me sinto bem o bastante sabendo que alguém precisa de mim, e eu, nada posso fazer. Te vendo assim, tão pequena, tão frágil... É impossível você ter aguentado tantas coisas, por todo esse tempo. Coisas tão pesadas pra serem carregadas por alguém tão comum, tão normal. Mas você aguentou até o fim, sozinha. E até então, tudo bem. Meus olhos podem aguentar ver isso. Mas saber que você passou por tudo sozinha e calada, não dá. Eu fecho os olhos, e as lágrimas rolam pelo meu rosto. Eu não posso aguentar as suas dores. Eu não posso aguentar esses textos e imaginar que nos dias escuros e vazios, você se sente só, e não está bem. Eu não posso aguentar a consciência do mal que está em você e não fazer nada. Eu só quero mudar o seu mundo, e torná-lo um pouco mais justo pra você. Eu só quero que você tenha voz, e grite quando quiser, quando precisar. Eu só queria te dar essa força, e te ver bem, porque seu escudo não pode esconder a realidade das pessoas que realmente te conhecem. E eu conheço. Eu sei da realidade. Eu sei das dores, e o quanto elas são pesadas. E sei de mim. Sei da minha angústia por te ver assim. É por isso que eu sempre fico aqui atrás, na espreita, esperando tudo dar errado pra estar do seu lado, e me culpar cada vez mais. Porque eu preciso cuidar sempre de você, pra me sentir bem. Eu preciso que você entenda essas palavras, que você sinta essa energia e preciso que você tenha certeza que eu realmente vou estar lá quando você precisar. 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Paciência.

Quero toda a minha vida de volta. quero tudo que você roubou de mim novamente. Quero todo o amor, que você pegou de mim, e guardou. Preciso de distancia de você, preciso de me conhecer, de descobrir quem sou eu, sem você. Somente me devolva tudo o que eu lhe dei sem pensar duas vezes, e me deixe ir. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Voe por todo mar e volte aqui.

Não chega muito perto. Eu estou queimando, ardendo em emoção e sentimento. Se você observar lentamente, vai conseguir ver essa áurea a minha volta, saindo pelos meus poros. E se você encostar, tem a chance de pegar um pouco desse sentimento e levar pra você. Porque ele não cabe mais em mim. A cada dia ele me consome mais, diminui meu corpo, e fica maior. Hoje, ele fica muito estreito aqui, e vai começar a sair. Daqui a pouco, eu só vou ter essa luz, essa energia, e meu corpo vai ser muito pequeno pra enxergar. E quando eu me transformar somente em uma sensação, uma energia, uma áurea, ou como você quiser chamar, eu vou embora. Eu vou voar por aí, sweet butterfly . . .

Goodbye my friend.

E eu chorei. Eu realmente quis te odiar, quis sentir tudo isso que dizem por aí. Mas não dá. Nós não somos assim. Nós nos acostumamos com o abraço e com o conselho. Com os mesmos gostos. Nós éramos um pouco mais que cúmplices, e menos que irmãs. Nós éramos boas amigas. E nós somos do mesmo signo, temos os mesmos gostos, adoramos a ironia e o desapego. Realmente, nós gostamos de muita coisa em comum. E foi o esse o nosso erro. Ser tão igual. Eu li meu nome, e chorei. Chorei porque eu ainda sinto sua falta, porque eu queria uma história diferente pra nós.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Peace.

Uma pessoa apaixonada quer o outro tanto, que tem medo de perder. Ainda que ela não se dê conta disso, o medo de perder existe quando se está apaixonado. Paz é quando o mundo não precisa parar pra você descer, pois você pode descer a qualquer momento e tem total controle da situação. Paz é quando você está na hora certa e no lugar certo simplesmente porque você acha que aquela hora e aquele lugar são certos pra você estar. Paz é querer aquela pessoa que também te quer e, se um dia uma das partes não quiser mais, tudo bem. Você também vai estar em paz pois não precisa de outra pessoa pra viver. Paz é estar feliz com sua própria companhia assistindo filme sexta-feira à noite. Paz é não ter saudade do passado. Ou ter, mas viver em harmonia com ele. É não esperar pelo futuro como se ele existisse porque, na verdade, o futuro acaba no exato momento que começa. Paz é a sensação de que tudo vai dar certo e, se não der, você terá outra chance.

domingo, 3 de outubro de 2010

Doença.

Amor é felicidade, amor é sofrimento, amor é dor. Isso eu já sabia. Só não sabia que amor era droga, e que era doença. E eu descobri que era. Experimentei do seu beijo algumas vezes, e me acostumei a sempre encontrar seus lábios no escuro. Depois me acostumei com o gosto do seu beijo, e com o calor do seu abraço. Mas isso foi ficando fraco, a cada vez que eu usava. Precisava de algo mais forte pra fazer aquele efeito de anestesia que sentia no começo. Foi quando eu entrei de vez nessa furada. Foi arrebatador, grande e quente. Veio como se fosse me matar, mas coube no meu coração. Eu me apaixonei por você, pelo seu sorriso e pelas suas pintinhas. Passei dias desejando te ver de novo, conversar mais uma vez, e descobrir mais alguma coisa da sua vida. Onde você esteve todo esse tempo? Quem era sua companhia antes de me conhecer? E precisei me conhecer novamente. Mas na verdade, eu me reenventei. Eu virei outra, e precisei me perguntar: Onde eu estava todo esse tempo? Quem era minha companhia antes de conhecê-lo ? E como eu pude somente ' existir ' por todos esses anos, sem sentir falta alguma de viver ? E como ele conseguiu me trazer a vida tão rápido. E no meio de tantas perguntas, eu descobri que eu o amava. Eu o amava, muito mais do que devia, e no entanto ainda não era o bastante. E esse amor, virou um vício. Começou com uma droga, me viciou, e hoje sou doente. Doente por você, com você, de você. Doente. Vai me matar? eu espero que sim. Se ao menos eu te deixar, que pelo menos seja o amando, e eu estou feliz. É doentio, e faz mal. Mas eu não quero deixar de amá-lo, não quero deixar de cuidar dele, a cada instante na minha vida. Quero cultivá-lo a cada vão segundo. Quero, quero e quero.

J.W

Você vai ler isso aqui. Não me julgue mal, não vá embora com essa imagem que voce tem de mim. Você só olhou por um angulo diferente. Eu sempre estive aqui, não é ? E ainda assim estarei. Você não olhará pra tras, não é mesmo? Pois então eu estarei atras de você, seguindo seus passos, e sabendo da sua vida. Eu nunca quis que você fosse embora, e nunca vou querer. Se eu te apagar da minha vida, eu encurtarei a palavra para ' existência '. Não vivi. não viverei, até você voltar. E se não voltar, ok. Eu ainda assim estarei te seguindo. 
' O criador teve o direito de construir, da mesma que terá de destruir. '

Você me criou, você me destruiu.

Believe.

Quantas vezes já desistimos de tudo, já jogamos tudo pro alto e dissemos a nós mesmos "Fim". Quantas vezes já passamos noites sem dormir, planejando, sonhando com alguém, sonhando que o princípe encantado aparecerá amanhã e te salvará dessa angústia sem fim. Quantas lágrimas já foram derramadas dos nossos olhos. Quantas dores o nosso coração já suportou, e continua ali, pulsando dentro do nosso peito? Quanto mais ele precisa se machucar, pra parar ? O coração tem fé. Ele acredita. Ele vê a luz no fim dessa história. É por isso que ele pulsa, que ele se mantém no mesmo ritmo. Ele não desiste. E como discordar do coração? A verdade mesmo, é a razão, mas ninguém gosta de escutar a verdade. Ninguém quer a razão. Nós gostamos de sentir as borboletas no estômago e arriscar as dores. Só nos resta uma coisa então: Acreditar. Acreditar que no final, todas dores, todas as mágoas, toda a angústia, todas as lágrimas, toda solidão, teve um motivo, e que toda essa espera interminável, valeu a pena. Acredite.

sábado, 2 de outubro de 2010

Não desista.

E eu tentarei, sempre que der, sempre que puder, sempre que quiser. Voltarei ontem, hoje e amanhã. E depois de amanhã também. Não dá pra desistir de você assim, não dá. Olhando pra você, eu entendo porque eu me apaixonei, e o porque eu não posso deixar as coisas como estão. É você que fez o mundo girar, o relógio parar. É sempre você, o dono da minha vida, do meu dia, do meu relógio. Eu parei minha vida a te esperar, e posso ficar aqui pra sempre, só pra te ver passar. Que você passasse imperceptível, eu só precisaria te ver sorrir mais uma vez pra ir embora, pra jogar minha vida fora. Esse negócio que você implantou aqui dentro, é quente, e fala. Fala bem de você, o tempo todo. E é por esse sentimento que eu vou atrás, que eu procuro, que eu não desisto. É por esse amor que eu te quero cada vez mais. Não desiste de mim? Eu juro que estou aqui por você, e com você. Eu vou continuar essa caminhada, mesmo que meus pés doam muito. Mas eu preciso que você caminhe também, porque te ver do meu lado da vontade de correr, de ser melhor ainda, por nós. Eu não vou desistir, não de você, não de nós.

Futuro.

Que venha, que me leve. Que seja forte, que me derrube, que seja uma onda de novidades, que quebre, arrebente. Mas que mude, pelo amor de Deus, me mude. Me leve pra nunca mais voltar. Que seja sem nenhuma explicação, mas que aconteça ...

Felizes para sempre.

Todo conto de fadas termina com Felizes para sempre, e nunca mais se toca no assunto. Vai que a cinderela cansou do principe e separou ? Ninguém sabe. Afinal, felicidade não é sinonimo de algema. Não confunda ' Felizes para sempre ' com ' Juntos para sempre '. Eu posso ser feliz eternamente, sozinha. Com um outro alguém. Morta. Viva. Viajando. Lésbica. Ocupada demais com trabalho, ou com qualquer outro pretesto. Felicidade não esta associada ao conto de fadas que você escreveu. Não me importa o fim dos amores, dos encantos e das histórias. O livro sempre se fecha e volta pra estante empoeirada. 

Escritoras.

Sabe qual o meu problema ? Eu escrevo. Eu exteriorizo tudo o que sofri nos últimos quinze anos. Não sangra, nem deixa marca, mas escrever dói. Dói, porque toda escritora pára um dia pra ler tudo o que já escreveu. E nós lemos a história de uma garotinha. Nós sentimos raiva, nós a amamos, mas nós sentimos muita pena. Pena, porque ela tem um talento tão grande em mãos, e gasta com sentimentos tão feios. O meu problema, além de escrever, é que eu conheço tudo o que eu penso e sinto, e no momento em que eu tenho isso em mãos, está em mãos erradas. Essas mãos, infelizmente, sabem exprimir tudo em alguns pontos, vírgulas e letras. Tem gente que ganha dinheiro sofrendo desse jeito, como pode ? Pra você ver. Até sofrer dá dinheiro. E eu, que sofro, escrevo, sinto e penso ? Não vou ganhar nada, além de um vazio. Todos os dias, quando uma escritora pega seu caderninho, começa a escrever e dilacerar cada página, ela tira tudo o que grita dentro dela e taca no papel. Ela dorme como um anjo, porque ela está leve. Ela tira todo o peso, toda a dor e fica vazia. Mas todos os dias quando ela acorda, ela está cheia de novo. Cheia de angústias, e de lágrimas. Por isso toda escritora é desinteressada, parece velha e inteligente. Nós não vemos magia em nada mais, porque não existe nada nesse mundo que nós não podemos transformar em palavras. Porque estamos o tempo todo cansadas, fartas. Nós conhecemos tudo aquilo que já pensamos e sentimos, e como já escrevemos sobre isso, não queremos mais. Um dia nós vamos conhecer tudo do mundo, e vamos ter escrito sobre isso, também. E quando não tiver mais nada pra escrever, nós ficamos loucas e morremos. E nós, ainda assim, escreveremos sobre insanidade e morte. 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eu sempre fui apaixonado por você . . .

Reinventar. 
É só disso que precisamos, começar do zero. Esquecer os erros e nos conhecermos novamente, já que não somos os mesmos desde o começo. Precisamos esquecer o que passamos, os erros que cometemos, esquecer os fatos que tanto jogamos na cara um do outro. Precisamos fazer um novo coração, já que o nosso está tão machucado, e não tem cura, por mais que juntemos cada pedaço, fica a cicatriz, marca pra sempre lembrar de como foi feita. Mas eu quero fazer isso junto de você. Vamos recomeçar ?

Então, vá.

Eu não vou mais obrigar ninguém que fique. Eu não vou sacrificar o amor de ninguém por mim. Se quer ir vá. Se não quer ir, eu também não me interesso a saber. O que era seu já não é mais, e o que aconteceu ficou pra trás. Se era pra ter dado certo, não deveria ter sido interrompido, não deveria ter tido um fim. Se teve, agora sou eu que desprezo, eu que não quero mais. Me levanto agora, e eu quero mesmo, ir pra frente, chega de andar pra trás e regredir. Eu vou, e não olho pra tras, nunca mais.