quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu prometo, que quando me der vontade de chorar, eu vou chorar. Mas só quando for uma vontade insustentável, quando me corroer. Tirando isso, eu vou seguir forjando como sempre foi. Com toda a felicidade que digo ter. 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Dizem que uma mentira dita muitas vezes se torna uma verdade. Então aí vai: Não gosto de você, não gosto de você, não gosto de você, não gosto de você. Pronto. Eu não gosto de você. 

domingo, 13 de março de 2011

Para mim.

Queria muito escrever pra você. Acho que você foi a única pessoa importante da minha vida pra qual eu nunca escrevi. Sei lá porque. Eu vivo dizendo que te amo mas nem pra fazer um texto pra você, eu faço. Então, está aqui. Você sabe que em meus textos eu faço das pessoas, perfeitas. Eu não digo um só defeito. E como eu te conheço bem e sei que você não consegue encontrar qualidades em você, eu vou qualificá-la hoje. Primeiramente, preciso dizer que você não esta sempre errada, como você acha. Você é diferente. Você odeia quando a história se repete e é por isso que você vive em novelas mexicanas. Toda vez que você deveria fazer ou falar algo que qualquer ser humano falaria ou faria, você muda. Você xinga, você destrói a pessoa. Porque você é naturalmente malvada. (Desculpa ter falado isso, eu sei que não era pra colocar defeitos, mas ser má é uma qualidade sua, só sua.) Quando você quer ser diferente você é cruel. Você machuca o outro. E sabe porque ? Você é um ser humano carente, perdido, machucado. E você sabe fazer uma coisa: Machucar os outros. Porque já te magoaram, já doeu ai dentro. Pra que não se repita, você magoa o outro primeiro. Porque quando a corda arrebenta, não pode bater em você. Foi mais ou menos aí que seu lema virou: Amor próprio. E você resolveu só se amar. Mas aí, eu preciso te falar uma coisa. Eu tenho te observado, e essa barreira de gelo que você colocou já foi embora a tempos, minha querida. É claro que você ainda é naturalmente malvada, fria, que você se ama em primeiro lugar. Mas você não é só isso. No seu segundo, teceiro, quarto (...) vigésimo lugar, tem vindo seus amigos, sua família, e você não tem demonstrado ser fria. Já viu como você tem defendido seus amigos, abraçado sua família e segurado as lágrimas de todo mundo? Você devia dar mais valor pra isso, porque você tem sido uma pessoa muito boa e generosa, só não vê isso. Você só consegue ver quando você magoa os outros. Mas você já fez muita gente sorrir, preciso confessar. E você é humana. Eu sei que você duvida disso pelo menos umas duas vezes por dia, mas você é humana. Se te cortarem, você sangra. Se a música for triste, você chora. Se o amigo te ama, você ri. Se o perfume dele te agrada, você o ama. Se a decepção foi grande, dói. Então para com essas besteiras de fingir que é uma garota sozinha, que não tem ninguém por você. Para de falar que ninguém te merece. Para de fingir que tem um escudo na sua frente. Tem tantos amigos que limpariam suas lágrimas se você não decidisse chorar somente pro seu travesseiro, somente pra você. Ninguém é pago pra estar do seu lado, mas mesmo assim eles estão. Ninguém se sente obrigado de ter sua companhia, mas mesmo assim eles se alegram quando você chega. Então, por favor... Faça jus a este amor próprio, Vanessa. Você pode ser incrível, se permitir. Se puder esquecer só um pouco dos seus erros e lembrar de quantos abraços você deu, de quantas coisas você segurou pelos outros, de quantas vezes você se preocupou, você chorou, de quantas vezes você deu conselhos e de quantas vezes você foi tão incrível quanto essas pessoas pra quem você escreve. E por fim, eu te amo. Jura? Juro. E eu to sabendo de tudo que doi ai dentro. Força pra você, meu bem. Mas só uma coisa: você não precisa de força. Nem de nada. Se você soubesse o tamanho dessa dor que você sente, você iria rir. Deixa o tempo agir pra você ver... Tem tantos planos incríveis no futuro, você não faz idéia. Mas deixa, deixa estar. Deixa no presente. O tempo vai curar. 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Adivinha. Estou cansada. Cansada de novo de estar sozinha, de estar acompanhada pelos mesmos amigos, cansada das mesmas crises, mesmos erros. Hora de recomeçar, novamente. E agora passado, fica. Fica aí atrás. Eu não quero mais você.